quarta-feira, 19 de outubro de 2011

NAPOLEÃO BONAPARTE 8ª

Napoleão Bonaparte









Um dos mais famosos generais dos tempos contemporâneos e um extraordinário estadista nascido em Ajácio, na Córsega, ilha do Mediterrâneo sob administração da França, desde o ano do seu nascimento, que deixou marcas duradouras nas instituições da França e de grande parte da Europa ocidental.

Filho de família pobre, mas dona de um título de nobreza da República de Gênova, estudou na academia militar de Brienne e na de Paris, saindo como oficial de artilharia (1785). Aderiu à Revolução francesa (1789), uniu-se aos jacobinos, serviu como tenente da recém-criada guarda nacional e transformou-se num dos principais estrategistas do novo sistema de guerra de massa. Fez uma carreira meteórica e se destacou pela originalidade nas campanhas militares. Capitão de artilharia na retomada de Toulon aos ingleses e foi promovido general-de-brigada (1793), o mais jovem general do Exército francês.

Após a queda de Robespierre foi detido sob acusação de ser jacobino, mas depois foi encarregado de dirigir a repressão ao levante monarquista de Paris (1795). Casou-se com Josefina (1796), viúva do general guilhotinado (1794) Beauharnais, e tornou-se o comandante-em-chefe do Exército nas campanhas da Itália, contra os austríacos (1795-1797), e do Egito, contra os ingleses (1796-1799). Quando da ocupação do Egito (1798) a expedição científica que o acompanhou incluía o astrônomo Laplace, o químico Bertholet, o físico Monge e o arqueólogo Denon. Em pesquisas arqueológicas foi descoberta a pedra de Rosetta, fragmento de estela, espécie de monolito de basalto negro, que apresenta um decreto de Ptolomeu V, em caracteres hieroglíficos, demóticos e gregos (196 a. C.), que Champollion usaria para decifrar os hieróglifos egípcios (1822) e está exposta no British Museum, em Londres.

Liderou um golpe de Estado (1799), instalou o Consulado e fez-se eleger cônsul-geral, apoiado em um plebiscito popular. Promulgou uma Constituição de aparência democrática. Organizou o governo, a administração, a polícia, a magistratura e as finanças. Tomou medidas despóticas e antiliberais, como o restabelecimento da escravidão nas colônias, e outras de grande importância econômica, como a criação do Banco de França (1800). Concluiu com o papa Pio VII a concordata (1801), que restabelecia a igreja na França, embora submetida ao estado.

Criou a Legião de Honra e o novo código civil, depois chamado Code Napoléon, elaborado por uma comissão de juristas com participação ativa do primeiro-cônsul. Essa medida de grande alcance tornou-se o maior feito jurídico dos tempos modernos, consubstanciou os princípios defendidos pela revolução francesa e influenciou profundamente a legislação de todos os países no século XIX.

O restabelecimento da ordem e da paz, bem como atentados frustrados de monarquistas, fizeram crescer a sua popularidade, que habilmente a utilizou para se fazer proclamar cônsul vitalício por plebiscito (1802). Coroou-se rei da Itália (1805) divorciou-se da imperatriz Josefina (1809) e casou-se com Maria Luísa, filha do imperador austríaco. Em guerra permanente contra as potências vizinhas enfrentou a coalizão de todas as potências européias e foi derrotado em Leipzig (1813).

Depois de uma desastrada campanha na Rússia, foi derrotado pelos exércitos aliados adversários dos franceses e obrigado a abdicar (1814). Exilou-se na ilha de Elba, na costa oeste da Itália.

No ano seguinte organizou um exército e tentou restaurar a monarquia, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, na Bélgica (1815). esse período ficou conhecido como o Governo dos Cem Dias. Preso pelos ingleses, foi deportado para a ilha de Santa Helena, no meio do Atlântico, onde morreu em 5 de maio.

Creta - A Maior das Ilhas Gregas 6º ANO

Berço de uma das mais brilhantes civilizações da antiguidade européia, a minóica ou minoana, a ilha de Creta guarda vestígios de seu passado pré-helênico. Um exemplo são as notáveis ruínas do palácio de Cnossos.

Creta, a maior das ilhas gregas do mar Egeu, constitui uma região administrativa da Grécia, junto com as ilhas de Gaudos e Dia. Está situada no limite sul do mar Egeu, entre a África, a Anatólia e a Europa. Tem 8.261km2 de superfície e configuração alongada, com 200km de comprimento, 57km de largura máxima e 12km de largura mínima. Sua história lhe concede uma importância comparável à de territórios independentes muito maiores.

Dominam o relevo cretense quatro maciços montanhosos terciários, no sentido leste-oeste: os montes Brancos (Levka Ori); os montes Ida (Idhi ou Psiloritis), onde se encontra o pico culminante da ilha, o Stavros (2.456m); os montes Dhikti e os montes Thrifti. Um quinto maciço, o Asterousia, separa a costa meridional da planície de Mesará, a principal da ilha. Os solos são rochosos, apresentando-se fortemente erodidos. Traço peculiar de Creta são as profundas ravinas nas zonas montanhosas, como a garganta de Samaria, que se estende por 17,6km. São muitas também as cavernas. Há apenas seis rios em Creta: os principais são o Platanias, o Milopotamos, o Anapodharis e o Ieropotamos. A ilha é sacudida por abalos sísmicos ocasionais.

O clima varia entre o temperado e o tropical. A precipitação média anual é de 640mm e concentra-se sobretudo no período outubro-março. No verão, as brisas marinhas refrescam as regiões litorâneas, não sendo, porém, suficientes para vencer a seca no interior. Séculos de desmatamento e agricultura intensiva fizeram com que a floresta, que outrora cobria grande parte da ilha, fosse substituída por uma vegetação mirrada, típica do Mediterrâneo, denominada maquis ou garigue. A flora não difere essencialmente da continental, mas há várias espécies nativas e acredita-se que o marmelo seja originário de Creta. A espécie animal mais interessante é o agrimi, uma cabra selvagem já quase extinta.

A moderna ilha de Creta divide-se em quatro prefeituras, subdivididas em comunidades. As duas cidades principais, Heráclion (a histórica Cândia) e Canéia (Khania), concentram cerca de um quarto da população total. Apesar da baixa densidade demográfica, a população excede as possibilidades econômicas locais, o que determina um constante movimento imigratório.

Quase todos os cretenses filiam-se a um ramo especial da Igreja Ortodoxa, subordinado diretamente ao patriarcado de Constantinopla. Há alguns católicos, não restando, porém, vestígios da antiga comunidade judaica. A população muçulmana emigrou em massa antes e depois da convenção de Lausanne que, em 1923, depois da guerra entre a Turquia e a Grécia, regulou a troca de populações entre os dois países, tornando aquela emigração obrigatória.

A principal atividade econômica é a agricultura, caracterizando-se a estrutura fundiária pelo extremo retalhamento das propriedades, e apenas uma pequena parcela do território é cultivada. A produção cretense de azeite chega a mais de um terço do total da Grécia. Outros produtos importantes são os cereais, entre os quais predominam a cevada e a aveia. Nas encostas das colinas cultivam-se frutas e uvas, das quais se obtém um vinho famoso desde a antiguidade. Nessas mesmas áreas são criados carneiros e cabras, em regime de seminomadismo. As indústrias, de pequena dimensão, são quase todas de produtos alimentícios. A expansão do turismo criou nova fonte de renda e de empregos.

Arqueologia e História

A mais antiga e notável das culturas do Mediterrâneo oriental desenvolveu-se em Creta e tomou o nome de minóica ou minoana, designação que deriva de um legendário soberano da ilha, Minos, que teria vivido três gerações antes da guerra de Tróia. No quarto milênio antes da era cristã chegaram à ilha povos de cultura neolítica que se estabeleceram no litoral e logo passaram a sofrer as influências culturais procedentes do Egito e de outras regiões da África setentrional.

A civilização fundada por esses primitivos povoadores divide-se em três períodos fundamentais: minóico arcaico, entre 3000 e 2200 a.C.; minóico médio, que durou de 2200 a 1600 a.C.; e minóico tardio, que vai de 1600 a 1200 a.C. As datas limites assinaladas variam ligeiramente segundo os pesquisadores da antiga cultura cretense, entre os quais se destaca o inglês Sir Arthur Evans, que realizou importantes escavações na ilha, principalmente nas ruínas da antiqüíssima cidade de Cnossos, na primeira metade do século XX.

No primeiro período, o minóico arcaico, surgiram povoados e cidades, onde começou o cultivo de cereais e olivas. Desenvolveu-se também a criação de gado, porcos e cabras. Nas artes manuais destacaram-se a cerâmica, que já apresentava algumas peças vitrificadas, e a produção de sinetes de marfim. Os locais dedicados ao culto religioso eram as cavernas, adornadas com estatuetas de divindades femininas de saia longa, até o chão, e um corpete justo, que deixava os seios desnudos. Chifres de boi e machados de dois gumes eram os símbolos do culto à divindade principal: a dadivosa mãe-terra.

O período minóico médio caracterizou-se pela construção de grandes palácios, dos quais os mais importantes se encontravam em Cnossos e Festos. Além de servirem de alojamento para o soberano e sua corte, eram centros políticos, administrativos e religiosos. O de Cnossos tinha vários andares, escadarias monumentais, salas de despacho, alas para os cortesãos, salas de banho com água corrente e despensas para armazenar os produtos. As salas eram adornadas com colunas de madeira, assentadas sobre bases ornamentais de pedra, e as paredes decoradas com afrescos em cores brilhantes, representando figuras humanas, animais e plantas.

Jardins e pátios circundavam os diferentes pavilhões que constituíam o conjunto palaciano. Graças a sua poderosa esquadra, Creta dominava o Mediterrâneo, o que lhe permitiu estabelecer relações comerciais com a maioria dos países vizinhos. Os antigos cretenses mantiveram estreitas relações com o Egito: nas pinturas murais dos túmulos dos faraós e de outros altos dignitários da corte vêem-se representações de emissários de Creta levando como presente produtos da ilha. Também se encontraram exemplares de cerâmica no Egito, assim como obras de arte egípcias no império cretense.

Foi nesse período que surgiu uma escrita hieroglífica própria, que com o correr do tempo se transformou numa escrita silábica, a que Evans chamou de linear A, com textos em um idioma que não pertence à família das línguas indo-européias. A escrita linear A ainda não foi decifrada. A partir dela desenvolveu-se posteriormente, ao que parece durante o período minóico tardio, a escrita denominada linear B, com textos em grego arcaico, e que foi também usada em Micenas e Pilos, na Grécia continental. Seus caracteres foram decifrados em 1952.

No último período minóico, o tardio, começou a reconstrução, em escala grandiosa, dos palácios destruídos por uma das erupções vulcânicas que abalavam periodicamente a ilha. Creta chegou então ao auge de seu poder. Foram centros importantes Cnossos, a capital, Festos, Gurnia, Hagia Tríada e outras cidades, que se comunicavam entre si por meio de boas estradas, utilizando carros puxados por cavalos, possivelmente trazidos do Egito. O comércio marítimo e as obras de arte cretenses chegaram a quase todas as regiões do mundo mediterrâneo. As inscrições que datam do minóico tardio encontram-se em idioma grego e nos caracteres da escrita linear B. No plano político, é possível que Creta, pelo menos parcialmente, estivesse sob a influência dos gregos de Micenas.

Por volta de 1400 a.C., ocorreram novas erupções vulcânicas e os palácios de Creta sofreram uma segunda destruição. Lentamente, a cultura local entrou em declínio, enquanto Micenas atingia seu apogeu, dando continuidade, no continente, à cultura . A lembrança de Creta continuou viva, porém, na Grécia clássica, por meio da mitologia, que localizava na ilha muitos de seus episódios. Zeus, o deus supremo, teria nascido nos montes Ida.

Foi a tradição grega que elaborou e difundiu a história do rei cretense Minos, filho de Zeus e Europa. Segundo a lenda, Minos disputou com os irmãos o privilégio de reinar sobre toda a ilha, baseando-se em que os deuses lhe haviam atribuído o poder. A seu pedido, Posêidon presenteou-o com um touro destinado a sacrifício, confirmando assim suas prerrogativas de governante único de Creta. Recusando-se a sacrificar o animal, Minos sofreu a vingança dos deuses, que fizeram sua mulher, Pasífae, apaixonar-se pelo touro, de quem teria concebido um ser monstruoso, metade homem, metade touro, o Minotauro, para o qual se construiu um labirinto que pudesse escondê-lo.

A lenda do Minotauro revela, em seus diversos componentes, os ecos de uma concentração de poder na Creta pré-helênica, configurada à semelhança das teocracias de modelo oriental, inclusive na vinculação de um animal sagrado à soberania. De Homero aos escritores tardios, a tradição helênica fixou a recordação de Creta como uma ilha densamente habitada com povos de diferentes dialetos, repleta de opulentos palácios, onde Minos distribuía a justiça inspirada pelo próprio Zeus.

Após o desaparecimento da civilização , a ilha foi ocupada por tribos gregas dóricas, que durante muito tempo constituíram o grupo étnico dominante e instituíram em Creta uma organização social semelhante à de Esparta. A ilha caiu sob o domínio de Roma em 67 a.C. e foi anexada à província da Cirenaica, na África do Norte. Com a fragmentação do Império Romano, Creta ficou sob a tutela de Bizâncio, capital do Império Romano do Oriente. No ano de 826, Creta foi conquistada por árabes provenientes da Espanha. Recuperada pelos bizantinos em 960, passou ao domínio de Veneza em 1204 com o fim da quarta cruzada.

Os venezianos estabeleceram em Creta, então chamada Cândia, uma das bases de seu império marítimo e comercial. A partir do século XVII a ilha caiu aos poucos sob o domínio otomano, que durou mais de dois séculos. A economia sofreu uma fase de estagnação e várias revoltas foram violentamente reprimidas, como a que acompanhou a revolução grega em 1821 e a de 1886. Finalmente, em 1898, os turcos foram expulsos e Creta conseguiu autonomia sob um alto comissário, o príncipe Jorge, filho mais moço do rei da Grécia. Em 1905, outra rebelião forçou a declaração de independência da ilha. Somente em 1913 Creta uniu-se à Grécia.

Arquitetura e Arte

Desde seu primitivo povoamento neolítico, a ilha de Creta insere-se na evolução histórica do Mediterrâneo oriental como ponto de encontro entre a Grécia continental e o Oriente Próximo, durante o terceiro e segundo milênios antes da era cristã. Em contato permanente com as civilizações do Crescente Fértil, as cidades da costa e do interior de Creta receberam inúmeras contribuições dos maiores centros asiáticos e, por vezes, fizeram refluir suas próprias criações em sociedades altamente desenvolvidas como as do Egito, de Mari, de Ugarit etc.

A meio caminho entre Oriente e Ocidente, Creta foi o trampolim natural pelo qual as culturas egípcia e mesopotâmica penetrariam na Europa. É compreensível, assim, que a arte cretense tenha reposto em uso técnicas e formas egípcias ou mesopotâmicas - a escultura em vasos de pedra, a pictografia - caracterizando-se por uma profunda originalidade na transposição e na criação de novos traços. Todavia, ao contrário da arte egípcia e da mesopotâmica, a minóica é secular: não existem templos ou túmulos, pois o culto aos mortos acha-se ausente dessa sociedade graciosa e sofisticada.

Não há nas artes, e muito menos na arquitetura, traços de ritos sacrificais religiosos. A civilização tipicamente insular de Creta exigia, como principais temas decorativos, motivos marinhos ou florais, apoiados na mais funda observação. Essa observação atenta da natureza achava-se presente, por exemplo, nos murais que decoravam a sala do trono do palácio de Cnossos, identificando-se um estilo naturalista na pintura da paisagem da praia setentrional de Cnossos, estreita faixa arenosa, limitada por três linhas paralelas de montanhas. Os minoanos foram os grandes metalúrgicos da antiguidade e era natural que a partir da Idade do Bronze impusessem seu jugo aos povos vizinhos, aos quais marcariam igualmente em mais de um traço cultural.

A arquitetura cretense usou diversos materiais, numa infinita variedade formal. O templo era uma forma desconhecida; existia em lugar dele, no palácio, um pátio destinado a celebrações religiosas. O espaço interno era minúsculo e os vários aposentos propiciavam uma sensação de intimidade destituída de qualquer preocupação quanto a grandeza ou solenidade. O palácio de Cnossos mais se pareceria a uma série de depósitos e armazéns interligados: não é de admirar que tivesse originado a lenda do labirinto e do Minotauro, com seus meandros e falta de organicidade. A impressão geral é de liberdade, abertura. Outros palácios menos importantes foram achados em Festos e em Hagia Tríada. Em todos observa-se uma utilização abundante de colunas, destituídas de base e cogumeliformes, com o ábaco, no topo do capitel, similar ao dórico arcaico, uma forma possivelmente relacionada com o culto das árvores.

Ao contrário da egípcia, a pintura mural minóica é independente da escultura e fez uso do afresco, tal como hoje é conhecido, o que explica a animação e vivacidade de execução de muitas cenas, já que essa técnica exige rapidez de elaboração e mão segura, não admitindo correções ou repinturas. Exemplo típico é o piso dos "toureiros" no palácio de Cnossos.

Como a religião não a exigia, nem havia templos a decorar, são poucos os exemplos de escultura arquitetônica ou monumental. Os materiais nobres utilizados - bronze, marfim, ouro, prata, terracota, cobre, quando não um misto de ouro e marfim - pediam esculturas de pequenas dimensões, refinadas como todas as miniaturas. A praxe era a liberdade mais completa de concepção, como exemplificam as taças de Váfio.

A arte cretense atingiu um nível técnico bastante apurado na cerâmica. Em geral pouco variados, os padrões eram pintados em tinta preta sobre fundo claro ou vice-versa. Também as formas eram livres e elaboradas, algumas traindo a persistência de formatos e estilos primeiro testados em metal.

Em princípios do segundo milênio antes da era cristã, a tecnologia minóica atingiu o ápice na fabricação cerâmica, ao surgir o chamado estilo de Camares (ou Kamares). As séries mais representativas desse tipo de cerâmica provêm dos palácios de Cnossos e Festos, e nelas se observa uma excepcional utilização de cores combinadas (preto, amarelo, branco, vermelho), com predominância de temas naturalistas na ornamentação. As peças de cerâmica foram um dos veículos mais importantes na transmissão da cultura minóica aos sítios vizinhos, já que eram a embalagem em que os cretenses expediam, por via marítima, seus produtos para todo o Mediterrâneo.

Após a dominação de Creta por Micenas, por volta de 1400-1200 a.C., a civilização minóica desapareceu. A exemplo da maior parte dos outros centros de cultura mediterrâneos, Creta seria absorvida pela influência indo-européia, primeiro com os micenianos, depois com os helenos, e seus eventos passariam a inscrever-se na moldura do mundo clássico grego, tanto durante o apogeu deste, como em seu declínio e história posteriores.

Ásia – população e economia

A Ásia é considerada o continente dos extremos. É o maior continente, com a maior população. Apresenta locais de alta densidade demográfica (Índia, Japão, Indonésia, com 800 hab./km²) e imensos vazios demográficos (Rússia, China). Apresenta também as maiores altitudes (Monte Everest, na Cordilheira do Himalaia), mas também as maiores depressões (Mar Morto e Mar Cáspio).

O continente abrange ainda lugares extremamente gelados e outros muito quentes, lugares desenvolvidos e outros atrasados tecnologicamente, países ricos e outros muito pobres. É onde se encontra o maior litoral, mas também onde se consegue ficar mais distante do oceano.

Gente, muita gente!

Logicamente um continente assim tem que apresentar uma população muito variada. São diversas etnias e consequentemente uma imensa diversidade cultural, com muitas religiões e culturas diferentes. As maiores religiões do mundo estão nesse continente, inclusive as três maiores monoteístas (islamismo, judaísmo e cristianismo), budismo e hinduísmo, entre muitas outras.

A população asiática vive em sua maioria no campo, mas as cidades têm crescido muito nos últimos anos. As principais áreas urbanas estão no Oriente Médio, na Índia, na China e no Japão.

Outro aspecto a ser destacado é a sua grande população, de aproximadamente 4 bilhões de habitantes. Essa população encontra-se desigualmente distribuída, conforme mencionado anteriormente. É de origens variadas: brancos no Oriente Médio, Índia e Rússia; amarelos no Japão, China e outros países do sudeste; negros no sul da Índia e misturados em outros países do Sudeste Asiático.

A taxa de natalidade vem caindo, com resultados positivos na China e Japão; mas ainda permanece alta em muitos lugares, entre os quais o que mais preocupa é a Índia. A população tem aumentado bastante, pois, apesar da natalidade ter diminuído, a mortalidade tem caído mais significativamente em virtude dos avanços na região.

Economia - uma terra de riqueza e miséria

Como o continente é variado e cheio de contrastes, a economia não poderia ser diferente. Existem países ricos e avançados (Coréia do Sul e Japão), países emergentes (China e Índia) e países muito atrasados (Afeganistão e Nepal).
Suas maiores economias são China, Japão, Índia e Coréia do Sul.

O continente apresenta grandes reservas minerais, com destaque para a China, Índia e países do Oriente Médio (produtores de petróleo).
A agricultura do continente é muito variada, tanto em produtos como em níveis de produção. Os maiores destaques são o arroz, plantado no sudeste, e o trigo plantado mais ao norte.

A industrialização é forte em algumas áreas do continente, como no Japão, China, Índia e nos chamados Tigres Asiáticos. Entretanto, existem áreas de fraca industrialização, como na Mongólia e Oriente Médio.

Mas o que são Tigres Asiáticos? São países que experimentaram um rápido e vigoroso crescimento econômico. Os primeiros Tigres Asiáticos foram Taiwan, Cingapura, Hong Kong e Coréia do Sul. Depois vieram Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia e Vietnã. Uma das características mais importantes dos Tigres Asiáticos é a rápida industrialização voltada para a exportação.

Mas ainda tem muito mais sobre a Ásia. Continue sua pesquisa e conheça muitas coisas úteis e interessantes.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

6º ANO DESAFIO DE HISTÓRIA

AS MULHERES DE ACORDO COM O TEMA: O CONTINENTE AFRICANO E O IMPÉRIO KUSH TINHAM VÁRIAS FUNÇÕES IMPORTANTES NO IMPÉRIO. QUANDO ALCANÇAVAM GRANDE PODER POLÍTICO, COMO ERAM CHAMADAS?


VALE BÔNUS PESSOAL!!!

DESAFIO 9º ANO DE HISTÓRIA

QUE PAÍSES NO PERÍODO ENTRE GUERRAS, PROCURARAM RECONSTRUIR TUDO O QUE FORA DESTRUÍDO DURANTE A PRIMEIRA GUERRA?


AGUARDO MUITAS RESPOSTAS. VALE BÔNUS!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ÁFRICA SUBSAARIANA

Considerada o berço da humanidade – teses indicam que a espécie homo tenha surgido no continente africano há 1,8 milhões de anos (Homo rudolfensis) – a África em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica.

O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas e na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.

O terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como conseqüência das características de seu território. Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km² e mais de 800 milhões de habitantes em 54 países, a África é freqüentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: a África Oriental, África Ocidental, África Setentrional, África Central e África Meridional.

Ao norte o continente é delimitado pelo Mar Mediterrâneo, na costa ocidental encontra-se o Oceano Atlântico, na costa oriental o Oceano Índico e o Istmo de Suez que a liga com a Ásia e, ao sul com os Oceanos Atlântico e Índico sendo cercada pelas ilhas de Madagascar, Reunião, Maurício, Cabo Verde, Seychelles, Canárias e Madeira.

Em torno de 20 países do continente africano a população sofre de subnutrição crônica. Com um PIB (Produto Interno Bruto) de 1% do total mundial, é na África Subsaariana onde se encontram os países considerados os mais pobres do mundo e os maiores índices de desnutrição e propagação de epidemias. Característica que se ameniza em regiões como a África do Sul e ao norte na Líbia, Argélia e Nigéria. O que acentua ainda mais as discrepâncias do continente.

O clima é equatorial ou tropical na maior parte do país, exceto no extremo norte e extremo sul onde é temperado. O deserto do Saara, ao norte, é uma das regiões mais áridas do planeta e ocupa um terço do território africano. Em contraste, na bacia do Rio Nilo (o maior do mundo, em extensão) se encontram as regiões mais férteis do planeta, onde surgiu a civilização egípcia (Egito Antigo). O Kilimanjaro é o ponto mais alto da África com 5.895m.


Países Africanos

A vegetação africana constitui-se basicamente de savanas e florestas equatoriais onde se encontra uma grande variedade faunística. Nas savanas encontram-se os leões, girafas, leopardos e hienas, entre outros animais. E nas florestas equatoriais encontram-se principalmente símios, aves, anfíbios e répteis. A principal ameaça para esses ecossistemas já foi a caça predatória praticada pelos colonizadores, principalmente nas savanas. Mas, atualmente o maior problema encontrado é o processo de desertificação provocado pelo desmatamento nas florestas equatoriais. Nas savanas esse processo é ainda mais grave por causa das condições climáticas propícias ao processo de desertificação, como baixa densidade pluviométrica e solo frágil.


ÁFRICA SUBSAARIANA YOUTUBE

http://www.youtube.com/watch?v=0KbLBUDaDrM

MARAVILHOSO!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

IMAGENS DA CAVERNA


VEJA AS LINDAS IMAGENS DA CAVERNA NESSE SITE: http://verde.br.msn.com/galeria-de-fotos-bbc.aspx?cp-documentid=29959309&page=3

MUNDO SUBTERRÂNEO

Acompanhado da equipe da Associação Britânica de Pesquisa de Cavernas, o fotógrafo britânico Carsten Peter fez registros inéditos das profundezas da caverna Hang Son Doong, no Vietnã. A passagem subterrânea é tão grande que seu fim ainda não foi encontrado. Calcula-se que o espaço tenha pelo menos 4,5 quilômetros e chegue a 140 metros de altura em algumas partes.

Hang Son Doong faz parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang, a 500 quilômetros da capital, Hanoi. Peter Carsten, que também é explorador há 35 anos, descobriu uma floresta escondida dentro da caverna. "Visitei tantas cavernas que perdi a conta, mas esta é certamente uma das mais únicas e incomuns que já vi", disse Carste

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

CONTINENTE AFRICANO 8º Ano

O termo “berço da humanidade” é dado em razão da África abrigar uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo, os egípcios, que formaram um poderoso “império” a 4 mil anos atrás. Portanto, toda essa riqueza cultural e natural existente no continente, torna a África um espaço muito particular.
Divisão Física (localização) da África
Norte da África Argélia, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental e Tunísia
Oeste da África Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo
África Central Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Chade
Leste da África Burundi, Dijbuti, Eritréia, Etiópia, Quênia, Ruanda, Somália, Sudão, Tanzânia e Uganda
Sul da África África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue
Analisar a África destacando suas características culturais promove uma divisão bem diferente da anterior. Ao observar o continente africano pela sua ocupação ao longo dos anos, classifica-se a África em duas regiões: África “branca” (cultura árabe) e África “negra” (culturas locais).
Sendo assim, a África vem a ser o resultado de anos de ocupação e influência das mais diversas culturas do mundo que remodelaram e transformaram seu continente num espaço diversificado e muitas vezes carente de recursos econômicos, por outro lado, suas belezas naturais são únicas e, por enquanto, estão permanentes em todo seu território.

Divisão Sócio-Econômica da África
África “branca”
ÁFRICA DO NORTE Argélia, Dijbuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Saara Ocidental, Somália, Sudão e Tunísia.
África “negra”
ÁFRICA SUBSAARIANA Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Togo, Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Chade, Burundi, Quênia, Ruanda, Tanzânia, Uganda, África do Sul, Angola, Botsuana, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Zimbábue


AFRICA DO NORTE: DEMOGRAFIA E ECONOMIA

Demografia
A África do norte é marcada pelo predomínio da população árabe que chegou ao norte do continente durante o processo de expansão do islão, durante o século VII Por essa razão, em termos de aspecto físico, os norte-africanos são aproximadamente 80% "caucasianos". A miscigenação com africanos de raça negra teve origem nas migrações para norte e na escravatura.
As línguas dominantes são:
• árabes; e
• as línguas berberes.
A religião é, predominantemente, muculmana, embora os povos do sul do Egito e Sudão sejam cristãos, principalmente da Igreja Copta.
Economia
Sudão: é essencialmente agrícola. A agropecuária responde por 40% da riqueza nacional, empregando a grande maioria da população economicamente ativa do país. Os principais cultivos são de cana-de-açucar e de algodão, além da pecuária de bovinos e ovinos. A industria é restrita ao setor alimentício e têxtil.
Mauritânia: desenvolve a atividade agropecuária, os principais cultivos são o arroz e sorgo, com destaque também para a criação de carneiro e de aves domésticas, e ainda beneficia-se da exploração mineral, em especial do ferro.
Líbia: exploração do petróleo, há indústrias dos ramos químico e petroquímico, de material de construção, têxtil e alimentício. Possui uma expressiva renda per capita, comparável à de países com médio desenvolvimento humano. As consideráveis divisas obtidas com a exploração de petróleo explicam a elevada renda per capita, que, contudo, fica concentrada nas mãos de uma pequena parcela da população. Entre os maiores produtores de petróleo temos: Argélia, Egito e túnisia.
Egito: o rio Nilo é fonte de vida e de trabalho do povo egípcio. Alem de irrigar áreas extensas, a barragem de Assuã também garante o abastecimento de água e de energia elétrica à população. A agricultura é desenvolvida com o emprego de técnicas tradicionais. Os principais produtos cultivados são: cana -de -açucar, algodão, cravo-da-índia, milho, arroz, trigo e tomate. O parque industrial do Egito tem destaque regional e continental por sua diversidade e nível tecnológico. Alem da produção petrolífera, que abastece o setor petroquímico, existem industrias metalúrgicas, têxteis, de tabaco e alimentícia. Conta ainda com um desenvolvido setor de transportes e o turismo é importante fonte de renda para o país.
Túnisia: possui bons parques industriais, principalmente para produção de bens de consumo.
Marrocos se destaca na rede hoteleira e demais setores ligados ao turismo oferecem centenas de milhares de empregos diretos e indiretos.
As grandes pirâmides e a grande Esfinge de Gizé, os templos, o museu do Cairo com objetos que pertenciam aos faraós do passado, o rio Nilo, do qual o Egito é uma dádiva, segundo o historiador Heródoto, fazem parted os roteiros procurados por turistas do mundo todo.
Saara ocidental e Sudão fazem parte a Africa do Norte.

Problemas Ambientais no Planeta 6º ANO

Poluição
A poluição é geralmente conseqüência da atividade humana. É causada pela introdução de substâncias (ou de condições), que normalmente não estão no ambiente ou que nele existem em pequenas quantidades.

Poluente é o detrito introduzido num ecossistema não adaptado a ele, ou que não suporta as quantidades que são nele introduzidas. Dois exemplos de poluentes: o gás carbônico (CO2) e fezes humanas.

O CO2 das fogueiras do homem primitivo não era poluente, já que era facilmente reciclado pelas plantas. O mesmo gás, hoje produzido em quantidades muito maiores, é poluente e contribui para o agravamento do conhecido "efeito-estufa". Fezes humanas que são jogadas em pequena quantidade numa lagoa podem não ser poluentes, por serem facilmente decompostas por microorganismos da água. Em quantidades maiores, excedem a capacidade de reciclagem da lagoa e causam a morte da maioria dos organismos; neste caso, são poluentes.

Cidades sufocadas
O fenômeno conhecido como inversão térmica, bastante freqüente em cidades como São Paulo, traz sérios problemas de saúde à população. Ele é assim explicado: normalmente, as camadas inferiores de ar sobre uma cidade são mais quentes de que as superiores e tendem a subir, carregando as poeiras em suspensão. Os ventos carregam os poluentes para longe da cidade grande. No entanto, em certas épocas do ano, há fatores que favorecem o fato de camadas inferiores ficarem mais frias que as superiores.

O ar frio, mais denso, não sobe; por isso, não há circulação vertical e a concentração de poluentes aumenta. Se houver além disso falta de ventos, um denso "manto" de poluentes se mantém sobre a cidade por vários dias.



Poluição de água
O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.

O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.

O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.

A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.

O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.

Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.

Chuva ácida
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.


Desmatamento e extinção de espécies
Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir 30 milhões ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.

Planeta superlotado
A cada segundo, nascem três novos habitantes em nosso planeta. Hoje, existem 6 bilhões de habitantes. A população humana está crescendo em 100 milhões de pessoas por ano, o que significa mais um bilhão de pessoas para a próxima década. 90% desses nascimentos ocorrerão nos países subdesenvolvidos. Até o ano 2150, estima-se que chegaremos a quase o dobro da população atual.

O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:

Maior necessidade de energia - Por enquanto, gerar energia leva a um aumento da poluição (queima de combustíveis como petróleo ou carvão), ou a destruição de ecossistemas (construção de hidrelétricas), ou ainda a riscos de contaminação por radiação (usinas atômicas). Métodos menos poluentes, como energia solar, poderão talvez resolver o problema.
Mais bocas para nutrir - Implicando maior produção de alimento e, portanto, necessidade crescente de terras agriculturáveis, às custas de mais desmatamento. Hoje, o planeta perde um hectare de solo aproveitável para a agricultura a cada 8 segundos. Buscar um aumento na eficiência da produção de alimentos, através de maior mecanização da agricultura, levaria à degradação maior do solo. Além disso, a utilização intensiva de adubos e pesticidas aumentaria a poluição do solo e dos lençóis de água.
Maior pressão de consumo - Gera maior demanda de recursos naturais não-retornáveis, como os metais e o petróleo. Além do esgotamento precoce desses recursos, mais resíduos serão produzidos, intensificando a poluição: o homem poderá afogar-se no seu próprio lixo!
Buraco na camada de ozônio
Os raios ultravioleta, presentes na luz solar, causam mutações nos seres vivos, modificando suas moléculas de DNA. No homem, o excesso de ultravioleta pode causar câncer de pele. A camada de gás ozônio (O3), existente na estratosfera, é um eficiente filtro de ultravioleta. O ozônio forma-se pela exposição de moléculas de oxigênio (O2) à radiação solar ou às descargas elétricas.

Detectou-se nos últimos anos, durante o inverno, um grande "buraco" na camada de ozônio, logo acima do Pólo Sul; este buraco tem aumentado a cada ano, chegando à extensão da América do Norte. Foi verificado que a camada de ozônio está também diminuindo de espessura acima do Pólo Norte. Acredita-se que os maiores responsáveis por esta destruição sejam gases chamados CFC (clorofluorcarbonos).

Estas substâncias são usadas como gases de refrigeração, em aerossóis (spray) e como matérias-primas para a produção de isopor. Os CFC se decompõem nas altas camadas da atmosfera e acabam por destruir as moléculas de ozônio, prejudicando assim a filtração da radiação ultravioleta.

"Um provérbio indígena questiona se somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro".

ECO 92 - Carta da Terra
"A paz, o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente são interdependentes e inseparáveis".

Há uma ligação íntima entre os três fatores: a Política, a Economia e a Ecologia, que devem caminhar juntos. Não pode haver paz no planeta e nem proteção ao meio ambiente, se a pobreza continuar existindo em tantas regiões. Os países ricos consomem os recursos naturais de forma exagerada; por isso, são os que mais poluem. Cabe a eles uma parcela importante nos esforços para se conseguir um desenvolvimento sustentado, pelas tecnologias de que dispõem e pelos recursos financeiros que deverão investir.



Mais em: http://www.webciencia.com/19_planeta.htm#ixzz1U0L75ISI

MUDANÇAS NA CULTURA EUROPÉIA 7º ANO

Tempos de Renovação

Leonardo da Vince foi um dos grandes nomes da arte ocidental. Italiano, viveu entre1452 e 1519, e produziu obras que são muito admiradas em nossos dias, como a Ultima Ceia e Mona Lisa

Leonardo da Vince não foi só pintor, se dedicou a arquitetura, engenharia, música, matemática, anatomia... Mas em que tempo ele viveu que pôde se dedicar a tantos estudos diferentes?
Da Vince viveu num período que valorizou a relação entre diversos conhecimentos, artísticos, científicos e práticos. Foi um tempo em que qualquer tema poderia ser objeto de estudo, desde que ajudasse a compreender o mundo e o ser humano.

Mudança na Mentalidade Europeias

A partir do século XIV, em muitas cidades européias, principalmente nas italianas, onde o comércio era muito forte, gradualmente o ser humano, com seus dilemas e desafios, se tornou o tema principal dos livros e das obras de arte. As escolhas humanas e sua liberdade de decisão fizeram com que a perspectiva teocêntrica (Deus no centro) abrisse caminho para o antropocentrismo, isto é, o ser humano como centro das atenções.
O Renascimento dessa maneira é resultado dessa nova orientação intelectual. A palavra Renascimento está ligada a outro conceito: Humanismo. Trata-se de um movimento europeu que promovia o espírito crítico, uma grande curiosidade em relação a todas as coisas, a busca pelo conhecimento e o desejo por obras de artes consideradas belas e criativas.
Alguns pensadores humanistas: Francesco Petrarca, Erasmo de Rotterdan.
O Humanismo também está relacionado a uma visão mais racional, isto é, que buscava explicações mais precisas para os fenômenos naturais, sem aceitar simplesmente o que era ensinado pela Igreja.

As Cidades Italianas e o Renascimento

Com o crescimento do comércio, sobretudo após as Cruzadas, as cidades italianas adquiriram uma importância cada vez maior.
As cidades que se desenvolveram a partir dos séculos XIII e XIV eram bem diferentes das que conhecemos hoje. Cidades como Veneza, Florença e Gênova na Itália, possuíam em torno de 150 mil habitantes. Vale lembrar que quando falamos em Itália, não estamos nos referindo a um país como existe hoje. Na época Itália era dividida em vários reinos e cidades independentes.
A infraestrutura das cidades era extremamente precária. Por falta de planejamento, as casas construídas nas cidades eram amontoadas e apertadas. Poderiam ter até quatro andares, e as ruas eram bem estreitas. Não havia banheiro e as necessidades das pessoas eram feitas em buracos nas casas. Os resíduos caiam diretamente em um rio ou fossa. Para que o cheiro não fosse tão forte eram espalhadas cinzas ou madeira perfumada. Usavam também penicos e depois o conteúdo era jogado na rua. Não havia água encanada, e as pessoas tinham que buscá-la em rios ou fontes.
As cidades italianas foram locais com uma população envolvida ativamente no comércio. Homens de origem nobre e burguesa levavam e traziam mercadorias por todo o continente. Emprestavam dinheiro e trocavam moedas de diferentes regiões.

O Renascimento e as Artes

A forma como o Renascimento é mais conhecida é por meio da arte. Destacaram-se: Arquitetura era bastante diferente da Idade Média. Utilizavam conhecimentos matemáticos e geometria. Pintura se destacou pelo uso da perspectiva, que também utilizava princípios matemáticos e geométricos para as obras. Usavam diferentes tonalidades nos quadros, no recurso chamado claro-escuro, onde algumas partes ficavam mais claras e outras mais escuras.
A pintura renascentista produziu um ideal de beleza que marcou o pensamento dos europeus a partir do século XV.
São vários artistas italianos, pintores e escultores que podem ser mencionados.
• Sandro Botticelli (1445-1510). Foi um artista que se destacou pelos quadros que representavam a mitologia grega.
• Leonardo da Vinci (1452-15-19). No quadro Mona Lisa trabalhou com perspectiva e diferentes tonalidades.
• Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

O Renascimento e a Ciência

A valorização das ciências fez com que o Renascimento fosse também um período de importantes avanços no espírito investigativo europeu. Surgiram várias descobertas que abrangia a medicina, a astronomia, a física...
Alguns nomes das ciências do período:
• Nicolau Copérnico: Defendia que a Terra girava em torno do Sol.
• Galileu Galilei: Aperfeiçoou o telescópio e procurou demonstrar as análises sobre o heliocentrismo.
• Johannes Kepler: Defendia que os planetas não giravam ao redor do Sol em forma circular, mas de forma elíptica.
• André Varsálio: Na medicina foi um dos estudiosos da anatomia.
• Miguel Servet: Estudioso na circulação sanguínea.
• William Harvey: Se aprofundou no estudo da circulação sanguínea.

O Renascimento e a Literatura.

Na literatura importantes obras também foram produzidas. Os mais importantes da época.

• Gil Vicente: Escreveu: O auto da barca do inferno
• Luis Camões: Escreveu: Os Lusíadas
• William Shakespeare: Peças de teatro: Romeu e Julieta a mais conhecida.
• Miguel Cervantes: Escreveu a obra Dom Quixote.

Enfim, as obras do período do Renascimento, em diversos ramos do conhecimento, foram importantes para mostrar que os tempos estavam mudando. O impacto dessa nova mentalidade se fez sentir na Igreja Católica que perdeu sua grande influência.

FONTE DE PESQUISA: Livro do aluno

As Dez Maiores Cidades do Mundo

Esse ranking é elaborado a partir do número de habitantes. Existem vários critérios para considerar a população de uma cidade, o que pode levar a resultados diferentes. Esta leva em consideração somente a população da cidade e não de toda a região metropolitana.

1– Bombaim – Índia – 13,6 Milhões de habitantes

2 – Karachi – Paquistão – 12,9 Milhões de habitantes

3 – Istambul- Turquia – 11,37 Milhões de habitantes

4 – Délhi – Índia – 11.32 Milhões de habitantes

5 – São Paulo – Brasil – 10,9 Milhões de habitantes

6 – Moscou – Rússia – 10,4 Milhões de habitantes

7 – Seul – Coreia do Sul – 10,3 Milhões de habitantes

8 – Xangai – China – 10,03 Milhões de habitantes

9 – Pequim - China – 9,5 Milhões de habitantes

10 – Cidade do México – México – 8,8 Milhões de habitantes

As dez maiores cidades do Brasil segundo o IBGE

1 – São Paulo – SP – 10,88 Milhões de habitantes

2 – Rio e Janeiro – RJ – 6,09 Milhões de habitantes

3 – Salvador – BA – 2,89 Milhões de habitantes

4- Brasília – DF – 2,45 Milhões de habitantes

5 – Fortaleza – CE - 2,43 Milhões de habitantes

6 – Belo Horizonte – MG - 2,41 Milhões de habitantes

7 – Curitiba – PR – 1,79 Milhões de habitantes

8 – Manaus – AM – 1,64 Milhões de habitantes

9 – Recife – PE – 1,53 Milhões de habitantes

10 – Porto Alegre – RS – 1,42 Milhões de habitantes

Cidades Brasileiras IBGE

www.ibge.gov.br/cidadesat/

Africa Subsaariana

Denomina-se África-subsaariana a região que contêm os países africanos situados ao sul do deserto do Saara. Desde o século XIX, este território começou a ser conhecido com a expressão África Negra pelos ocidentais, descrevendo uma região habitada por indivíduos da raça negra que não havia sido descoberta ainda, nem colonizada pelos europeus. Este termo caiu em desuso e foi catalogado como pejorativo. Esta região do globo é tida como o berço da humanidade.

Desde o fim da era do gelo, o norte e a região sub-saariana encontraram no deserto do Saara uma fronteira natural e quase intransponível, salvo pequenos atalhos como o rio Nilo. O termo sub-saariano encontra um sinônimo em África tropical, tentado destacar sua diversidade ecológica, ainda que a parte austral tenha um clima totalmente diverso.

Os países que formam a região são: Congo, República Centro Africana, Ruanda, Burundi, África Oriental, Quênia, Tanzânia, Uganda, Djbouti, Eritréia, Etiópia, Somália, Sudão, África Ocidental, Benin, Burkina Faso, Camarão, Chade, Cote d’Ivoire, Guiné Equatorial, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Bissau, Libéria, Mauritânia, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

A África sub-saariana é considerada por muitos como a região mais pobre do planeta, nesta parte da África estão localizados os países (33 dos mais pobres que existem) com grandes problemas estruturais sofrendo os graves legados do colonialismo, do neocolonialismo, dos conflitos étnicos e da instabilidade política. A expectativa de vida não ultrapassa os 47 anos, o índice de alfabetização de adultos atinge 63%, e o nível de escolaridade chega a 44%.

O enorme crescimento populacional, durante a década de 1990, acarretou no aumento de pessoas vivendo em condições extremas de pobreza. Mais da metade da população sub-saariana, uns 300 milhões de pessoas, sobrevive com menos de um dólar por dia. Milhões destas pessoas vivem na mais absoluta pobreza, privados de água potável, moradias dignas, alimentos, educação e acesso à educação.

A falta de água gera problemas devastadores para a região, além disso, a situação se agrava devido aos períodos de seca e pela desastrosa gestão dos recursos hídricos. Tudo isso causa fome e doenças, provocando o êxodo de muitos nativos.

A África sub-saariana é a região mais afetada pelo HIV, nos últimos anos, numa faixa de terra que vai desde a África Ocidental até o Oceano Índico. Hoje existem mais de 35 milhões de órfãos na África sub-saariana, calcula-se que, destes, aproximadamente 11 milhões são órfãos pelo fato de seus pais terem morrido em decorrência de doenças causadas pelo vírus HIV.

África do Norte

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de 900 milhões de pessoas, representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 54 países independentes; apesar de existirem colônias pertencentes a países de outros continentes, tais como as Ilhas Canárias e os enclaves de Ceuta e Melilla, que pertencem à Espanha, o território ultramarino das ilhas de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, que pertence ao Reino Unido, e as ilhas de Reunião e Mayotte, que pertencem à França.

Apresenta grande diversidade étnica, cultural e política. Nesse continente são visíveis as condições de pobreza, sendo o continente africano o mais pobre de todos; dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida, etc.), pelo menos 21 são africanos.[2] Apesar disso existem alguns poucos países com um padrão de vida razoável, ainda assim não existe nenhum país realmente desenvolvido na África.[3] O subdesenvolvimento, os conflitos entre povos e as enormes desigualdades sociais internas, são o resultado das grandes modificações introduzidas pelos colonizadores europeus. Atualmente os países africanos mais desenvolvidos são Líbia, Maurícia e Seicheles, com qualidades de vida superiores a de muitos países da Europa. Ainda há outros países africanos com qualidades de vida e indíces de desenvolvimento razoáveis, podendo destacar a maior economia africana, a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.[4]

A África costuma ser regionalizada de duas formas, a primeira forma, que valoriza a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional ou do Norte, a África Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais (religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.

Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Da Guerra, a Paz - 1ª Guerra Mundial

É, portanto, exausta que a Europa aborda este pós-guerra, em que os vencedores estão firmemente decididos a se refazerem à custa dos vencidos.

Em 18 de janeiro de 1919 inicia em Paris a conferência de paz, tendo como únicos participantes as potências vitoriosas. Logo fica claro que os “14 pontos”, enunciados no entusiasmo do ano precedente pelo presidente americano Wilson, estão destinados a ficar, pelo menos em parte, letra morta. Entretanto, eles se destinavam a promover uma nova ordem internacional.

Os princípios de Wilson da autodeterminação dos povos e respeito pelas entidades nacionais na fixação de novas fronteiras irão se chocar, na prática, com o espírito dominante da diplomacia européia, preocupada sobretudo com suas conquistas territoriais e econômicas. Em conseqüência dos acordos de Versalhes, os impérios Austro-Húngaro e Turco deixam de existir e são desmembrados, sob a pressão dos diferentes grupos étnicos locais. Duríssimas condições de paz são impostas à Alemanha.

A nova república alemã é privada de 13% de seu território. Com isso, importantes centros industriais como os da Alsácia-Lorena, 75% de suas jazidas de ferro e 25% das de carvão lhe são assim retirados. Suas colônias são distribuídas entre os vencedores, sob a vigilância da recém-criada Liga das Nações. Seu exército é reduzido ao mínimo, com uma limitação de armamento ofensivo.

Enfim, a responsabilidade do conflito é atribuída, em bases discutíveis, aos impérios centrais, e exige-se da Alemanha o pagamento de uma indenização de guerra que alcança a cifra fantástica de 6,6 bilhões de libras esterlinas. Porém, mesmo dentro do grupo dos vencedores, nem todos ficam igualmente satisfeitos com os tratados de paz. A Rússia, às voltas com uma sangrenta guerra civil, não participa da conferência de Paris, enquanto os Estados Unidos acabarão se recusando a ratificar o tratado de Versalhes. Em especial na Itália o tema da “vitória mutilada” volta com insistência, e a delimitação das fronteiras com a recém-criada Iugoslávia coloca numerosos problemas. Em seu conjunto, os diferentes tratados de paz assinados nos anos do pós-guerra logo se revelam como um fracasso total, pelo menos quanto ao seu principal objetivo: evitar um novo conflito.

Para aprofundar: - As questões que geraram a Primeira Guerra não foram resolvidas, permaneceram. Procure identificar no texto acima essas questões.

- O que o texto quis dizer com a última frase?
- Procure conhecer os 14 pontos propostos pelo presidente Wilson.
- Será que teria sido positivo se eles fossem adotados?
- Na época da Primeira Guerra Mundial, qual era “o espírito dominante da diplomacia européia”?
- Pesquise o que era o tema da “vitória mutilada”.

ISNENGHI, Mario. História da Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Ed. Ática, 1995, p. 149.
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A guerra e seus efeitos - 2ª Guerra Mundial

WikipediaEvidentemente uma guerra sempre traz mudanças. A Segunda Guerra Mundial foi a maior de todas as guerras. Assim, é claro, provocou grandes consequências ao mundo todo.

Sem dúvida que as maiores perdas são sempre as vidas humanas. Disto não podemos ter dúvida. Toda a guerra nos tira aquilo que é mais valioso para a humanidade, a vida humana. Existem divergências sobre quantas pessoas faleceram no conflito. Os dados nos apresentam as mortes entre 30 e 70 milhões de pessoas. Aproximadamente 6.000.000 de judeus; 17.000.000 de soviéticos; 5.500.000 alemães; 4.000.000 de poloneses; 2.200.000 chineses; 1.600.000 iugoslavos; 1.500.000 de japoneses; 535.000 franceses; 450.000 italianos; 396.000 ingleses e 292.000 americanos. Um número absurdamente alto para a época.


Outra face muito triste dessa guerra é o holocausto. Os nazistas argumentavam que os judeus eram a causa dos problemas alemães e do capitalismo mundial. Assim, bolaram a “solução final”, que era o extermínio desse povo. Dessa forma os judeus foram sistematicamente perseguidos e exterminados. Os campos de concentração eram verdadeiras máquinas de matar, efetivando o genocídio planejado dos judeus.


O dano material também foi imenso. Cidades e estradas destruídas. Obras de infraestrutura, plantações e criações de animais estavam acabadas. Alguns calculam os prejuízos em até 1,5 trilhão de dólares. Entretanto, não se tem segurança sobre este custo.

Entre tantos fatos tristes, pelo menos alguns podem ser apontados como positivos para a humanidade. Derivados da guerra, surgiram uma série de inovações tecnológicas. Fruto de um esforço sobre-humano, a guerra acaba muitas vezes por trazer progressos tecnológicos, que na época do conflito são buscados com maior energia e muitas vezes com mais verbas também. Por exemplo, herdamos da Segunda Guerra a tecnologia nuclear, utilizada nas terríveis bombas atômicas. Devemos reconhecer que essa tecnologia hoje ajuda muitas pessoas no tratamento de saúde e na geração de energia elétrica. Também temos os radares e os primeiros processadores para serem utilizados em computadores, tecnologias tão presentes hoje. Aeronaves, submarinos e navios também tiveram grande avanço nessa época.

Na parte territorial a guerra trouxe grandes transformações. No período final da guerra já era bastante claro que os grandes vencedores seriam EUA e URSS. Começa a tomar contorno então o mundo do pós-guerra, dividido entre capitalismo e socialismo, com suas respectivas áreas de influência. Reunidos em fevereiro de 1945 na cidade soviética de Yalta, foi discutida a criação da ONU, e a determinação de áreas de influência. A URSS ficou com a Europa Oriental e os Estados Unidos com a parte ocidental desse continente. Posteriormente, em outra conferência, a de Potsdam, nos arredores de Berlim, foi decida a divisão da Alemanha em quatro partes, sob o comando da França, Inglaterra, EUA e URSS. Obviamente a Alemanha perdeu os territórios conquistados na guerra e até antes dela, inclusive o porto de Dantzig, na Polônia


A guerra também trouxe mudanças políticas. Os regimes totalitários ou ditatoriais em geral foram enfraquecidos e a democracia se consolidou, a Europa perdeu sua posição hegemônica para EUA e URSS e o socialismo também obteve fortalecimento.

Outra consequência importante diz respeito à reorganização do Estado de Israel. Após o holocausto, havia um consenso de que os judeus deveriam ter a sua própria pátria. Assim, inicialmente sob comando da Inglaterra, começou a ser reorganizado um Estado Judeu na palestina, o que acabou por provocar novos, duradouros e sérios conflitos na região, os quais perduram até hoje.

A lama - 1ª Guerra Mundial

Muitas das trincheiras foram abertas nas regiões abaixo do nível do mar, o que fazia com que surgisse água das escavações realizadas. Para piorar a situação houve muita chuva e com ela mais lama apareceu. Para tentar melhorar a situação foram colocadas pranchas de madeira para que houvesse alguns centímetros fora de todo o lodo abaixo dos pés.

A loucura - 1ª Guerra Mundial

O terror diário presenciado pelos soldados levava muitos à loucura. Alguns feriam a si próprios com o objetivo de serem mandados mais cedo para casa, mas se fossem descobertos eram punidos com fuzilamento. Outros mais enlouquecidos saiam das trincheiras para serem atingidos pelos inimigos e dar um fim no sofrimento. Para os que continuavam, faltavam a comida e a água e em contraste tinham de sobra ratos, doenças e muita lama.

A trincheira - 1ª Guerra Mundial

A 1ª Guerra Mundial aconteceu em meio a trincheiras, caminhos feitos no chão, com uma profundidade de 2 metros e largura de 1,80 metros. Para dar mais segurança aos soldados, usavam sacos de areia que eram colocados com uma altura de 1 metro à frente das trincheiras. Para a sentinela havia um degrau de 0,5 metro acima do chão

A Diáspora Negra

Muitas terras africanas foram divididas e os povos escravizados - consequentemente, uma série de situações adversas assolou a África e os africanos. A escravidão foi uma forte fonte de renda para os europeus, a qual desestabilizou todo o modo de vida africano e distribuiu as etnias pelo mundo. Podemos encontrar afrodescendentes (que segundo o Dicionário Escolar Afro-brasileiro é um termo modernamente usado no Brasil para designar o indivíduo descendente de africanos, em qualquer grau de mestiçagem) na América do Norte, América Central, América do Sul, Ilhas Caribenhas, Oceania e por quase toda a Europa.